79 – Um jeito

De um jeito gostoso, gostoso de lembrar, de um jeito diferente, me fizeste acreditar, de tudo que poderia me dizer, realmente só pude crer, guardei um sentimento que não pude eternizar.

Do meu jeito de sonhar, navegando na ressaca do amor, se transpondo a um corpo numa trama, encantos onde poderás me guardar, lugares que não toquei, decifrado ao som das aventuras dos aventurados, de jeito de se fazer amar, do jeito de se abraçar, não dá para viver sem te tocar.

Do jeito gostoso de te guardar, recruza em pensamentos, desse amor grande restrito contida em seus lábios, nesse coração estampado onde a tempestade pôs-me a deriva, não por falta de diversidade, sentimento desgovernado, desequilibrado, navegando fui sem rumo, sem bussolas, se perdendo dentro desse corpo amado, não quero mais retornar.

Guardei o convite de silêncio ao se aproximar, seu jeito misterioso em se entregar, desembarquei no atracadouro de seu corpo, do jeito de ti trazer para um canto qualquer, e te fazer sentir mulher.

Do jeito de retribuir, não de um jeito qualquer, risquei um risco da cor do arco Iris, desse brilho que me norteia, ignorar, espreitar um feroz sentimento, que mergulha num infinito prazer, resgatado de uma insana amante, não sei como lidar com quem me escraviza, do prodigo sentimento recluso sem uma identidade, de que vale esse legado, das vestes deste meu olhar, de um jeito qualquer, não me tornei seu homem, não foste a minha amada.

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