80 – Apaixonado

Tens um apaixonado que segues incansáveis passos, não me importa ser um infeliz mesmo que seja ao seu lado, magoas dos sonhos legítimos e necessários, ao amargo das chamas de um coração desprezado.

Que restou de todo aquele amor, daqueles beijos regrados ao amor sem que fossem os nossos freios, sufocou-me, por onde andas esse amor, já desfiz de meus sonhos, afinal a dor não é a minha leal companheira.

Caminhos que voam, voam para um lugar qualquer, distraídas, passando mil vezes por vidas desprovidas, das tempestades relembro os sublimes sentimentos resguardados, dispersos ao tempo, do pó de uma vida, restaram os pedaços de ilusões, se um dia foste inteiro, se cacos sobraram, isso não pode ser um amor verdadeiro, ai de mim.

Um pedaço do chão já acolheu esse amor, sem censuras ou regras nos jogos de se amar, tempestades afastaram a calmaria de seu olhar, abrir os olhos sem querer acordar, do anoitecer ao breu de um quarto da cumplicidade, sagaz, moldado para só se amar.

Flutuar entre dois corpos, de alma a salutar, dessas lagrimas perdidas pedes que não te molhes, derradeiras sem pretensão, dei asas ao amor e vou, vou o homem que já conquistaram as estrelas, que o universo é sem fronteiras, que o amor não saiu de moda, que por migalhas já me rastejei, não me de migalhas de seu amor, ainda amo você.

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