82 – Noites

Noites, um tempo solitário entre dois corações, as mil faces das estrelas, anunciando a chegada do sentido dos desejos, do espaço do corpo, da roupa suada, da escuridão dos tempos, ousadia espantou a solidão, do sensualismo de seu leito ao inusitado universo a desbravar.

Noites, solitária desgovernando um sentimento, das águas que fluem sem o frescor de seu olhar, devagarzinho, carente de um amor, noite a procura de um corpo aquecido, que aconchegue a magia de amar, de um corpo a se espreitar, de um insano desejo de te desejar.

Noites, regado a volúpias, do querer cada vez mais e mais, das explosões em larvas dos corpos entrelaçados, sentimentos afã dos desejos, desbravando curvas, escultura única, contornos que a vida a moldou.

Noites, dos sexos sem pecados, de um vazio reclinando aos seus desejos, transcendendo corpos gotejantes de amor, rastreando mistérios nos obscuros de seus desejos, correndo os dedos entre seus cabelos, apalpar seus lábios, um abraço bem apertado, puxar junto ao corpo, sussurrar insanas palavras, amor, amor, amor, síntese dessa paixão.

Noites, penumbra em loucuras, devassa e estonteante desejos, imersa nos abismos das chamas de um sentimento, nos veios das luxurias que excitam a um simples toque, segredos roubados nos fundos das almas dos desejos, seja do jeito que for, perto de você meu mundo é perfeito.

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