84 – Foi assim

Foi assim

Foi assim, a alegria de uma chegada, um brilho nos olhos a iluminar, um corpo inteiro do arrepio ao se aproximar, uma sede em se beber sem saber parar, um sangrar desmedido sem ser ferido, foi-se a dor no peito que sumiu ao se aproximar de um novo amar.

Foi assim, um mundo a se curvar do amor alheio, dos sentimentos tenho-os em mim que ainda não se foram, dos sonhos as vozes perdidas, distraídas, às vezes distantes dos amores perdidos, em soluços e lagrimas suicidas de paixões perdidas.

Foi assim, um lago a se formar, cercado ao aconchego sem medo de viver, belo como uma canção, não uma simples canção, mas por sinfonias que me encaminham a um coração, de braços e abraços que te fazem calar o pudor em se poder amar.

Foi assim, do acordar de um novo dia, não de metades, completas ao meu olhar, soprando como uma brisa embalando um despertar, ao sugo de um doce beijo, sentimentos abrandados, clamando por quem se ama, não querendo estar a sós, de um amor que surgiu de loucuras, de fantasias ao se despir, de loucuras a transpirar aos desejos, volúpias em se querer amar.

Foi assim, sonhos, lembranças e quedas, a dor é tudo que sobra, tempo o analgésico da vida, ir e fugir para um lugar vazio de um peito, sedução força de uma escravidão, no jogo da atração me dispo ao seu olhar, desse jogo refém do invisível amor, nascemos para amar, foi assim que aprendi a te amar, no ar de meus delírios, respiro o amor que vem de você.

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