112 – Que vontade.

Acordei com vontade de te ver, com vontade de ler tudo e tentar entender, hoje a saudade me apertou com vontade em te tocar, de lembrar os instantes incapazes de voltar, com vontade de precisar te amar, com vontade de sentir sem ao menos te tocar, que o mundo mude o meu destino, mas não acabe com a vontade de te amar.

Rasgam-se a vontade de gritar, que o sol invada e venha a me iluminar, que calado saiba me comunicar, que o som encante ao chegar, da vontade de ouvir as canções dos corações, da vontade de te ver nem que seja só ilusão, da vontade de não ficar tão distante, vontade de te amar ao calor perpétuo de uma paixão, da saudade das explosões dos desejos, que desse despertar não interrompa a vontade de te amar.

De repente uma louca vontade de me perder em seus abraços, de me fundir em seus braços, vontade de flutuar em seu corpo, de cortar a madrugada sem limite dos desejos, da vontade que conspira incansavelmente aos meus anseios, da vontade do suor do prazer a escorrer, da vontade impaciente de
ilimitados momentos de te amar.

Vontade de negar a mim mesmo, da verdade da cura que se junta ao sentimento, da verdade de ser só o seu sentimento, de um solitário perambulando de infindáveis fronteiras, da vontade que ressurge aos velhos sentimentos, do engano os erros se multiplicaram, do olhar amigo ao topo de quem se ama, do calor do êxtase que viajam sem saber quando parar de te amar.

Vontade recriada das ânsias dos desejos, vontade de se recuar no tempo, vontade de te desejar amando, de dormir e acordar ao embalo de um corpo esgotado de se amar, vontade de ser o único prazer, vontade de ser o seu consumo, de ser o seu vicio, vontade de sentir o seu cheiro, vontade de me embriagar aos seus desejos, da vontade de escrever o seu nome num vidro embaçado, sonhos são difíceis de esquecer, não vivo sem esquecer, que faço se só penso em te amar.

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