118 – Nostalgia.

Nostalgias, perpetuadas aos tempos, dos tempos que despertam dilacerando a saudade, da liberdade dos tempos que recruzam na mente, da melancolia que persegue a intolerável lembrança, do castigo repriso a todo instante, me vendo pensando nas lembranças que não se esgotaram.

Nostalgias chegam de mansinho, expõe o coração a solidão, lembranças dispersas ao fundo dos sonhos, do cheiro da saudade expondo o gosto dos tempos que dispersaram, da inquietude dos tempos a outrora já não se repetem, revejo distante os visitantes dos tempos, saudades do que se passou, saudades que pra traz ficou, saudade que não voltam atrás.

Nostalgias, viajante nos tempos, das melodias que não se tocam em meu tempo, dos tempos que não se repetem, lembranças de pessoas que se foram e deixaram uma grande saudade, dos álbuns de famílias reunidas, saudade que não saciam as lembranças, que me resta é reviver a saudade que não acabou.

Nostalgia, que tortura o presente, dos labirintos que deixaram vestígios num vazio aos tempos, dos rumos aos desconhecidos que levam a novos tempos, dos espaços que moram na fragrância do eternizado, das imagens refletidas das mais puras alegrias, encontro à espera dos tempos que para traz ficou.

Nostalgia é saber que o tempo não se apagou, que o tempo vive em viagem aos toques de lembranças, que o passado deixou de ser mistério, que a utopia pertenceu aos velhos tempos, que a formula da felicidade não é exata, que tormentas varreram sonhos, que sonhos se tornaram motivos de escolhas, que o tempo se distancia aos tempos atuais, dos tempos nostálgicos que fascinam as lembranças, dos tempos de pedacinhos resguardados que remontam uma estrada que não se volta atrás.

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