129 – Te perdi.

Te perdi, o que restou se transformou em melancolia, das asas já voei para o infinito, quando de fato estaria ao seu lado, perdi, em delírios os gritos acompanham os pesadelos, perdi, me levo aos erros imaginários e cometidos, perdi, as latitudes dos tempos já me reservavam dimensões onde as façanhas viveriam a essência dos eternos apaixonados.

Perdi, ao longo destas angustias o único laço de esperança, perdi as vestes profunda deste sentimento, perdi as palavras que me uniam a você, perdi em noites longas as lagrimas em poemas, perdi uma mulher em medida o qual seria minha vida, perdi o que não poderia perder, você.

Perdi o encanto, não mais sei mais sorri, perdi meus sonhos, já não mais existe o refúgio aos seus braços, perdi a realidade, perdi a mulher entalhada aos meus desejos, perdi o convite da felicidade, perdi a sanidade, perdi o poder de comunicação, o açoito ao desprezo me curva ao chão, o profundo silêncio se impôs a esse coração.

Perdi os pensamentos, desejos e lampejos, perdi o limite de minhas fronteiras, a distância traçou destino onde o vazio se torna seu único conteúdo, perdi minha opinião, o universo rema contra mim mesmo, perdi quem não me perdoou, perdi o sol de minha vida, mais ainda tenho as estrelas a te oferecer, perdi a única rosa em meu jardim, perdi você.

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