Marcio Pedroso

Conquistamos céus e infernos no decorrer da vida, sem sabermos se a derradeira seria possivelmente uma ficção, quantas mascaras já caíram aos nossos pés, nossos heróis do passado saíram de cena, deram vez aos fantasmas que nos rodeiam, deixamos de ser protagonista de nossos atos, somos sonhos apreendidos sem as devidas chaves, somos vozes sufocadas de nossas histórias, rodeado de abismo sem conter abrigo aos suplicantes, os versos não se eternizaram, mas deram vidas a vida que ganharam faces abstratas sem se identificar sua real persona, quem será realmente quem somos.

A sociedade impõem regras que felicidade só se conquistam a dois, deveras se tal fato fosse integralmente relevante, felicidade é uma via de mão dupla, porém a condição de ser solo não impede a realizações de conquistas, como liberdade, não ter fidelidade, ser senhor em seus atos, não depender de concordância, é uma condição de isolamento parcial e não um escravos das regras, não é um sentido filosófico, não agimos só por vontades exteriores, e sim pela nossas regras interiores, tal fato não eximi de responsabilidade ao próximo, não é estar sozinho a multidão, mais sim de estar bem, estar próximo de suas vontades.