120 – Encontrar

Aconchegando incertezas dos espetáculos da vida, libertando outrem as construções que ruíram nos jogos dos sentimentos, do céu restaram as estrelas que já iluminaram noites carentes, cenários de protagonistas que já foram roteiros dos apaixonados.

Da partida me aventuro em sonhos, lembranças agregadas em tempos em que riscos não feriam sentimentos, momentos que eternizam saudades daqueles tempos, se rio ou choro cabe ao sentimento me julgar, das regras dos implacáveis sentimentos a prisão não consolam os misteriosos desejos.

Momentos que silenciam lembranças, acariciando desejos que o tempo o tornam em saudades, uma sina regressiva dos encantos, dão azas a imaginação, voo sem rumo em buscas dos tempos, nas frestas dos sentimentos vejo essa luz se perdendo nos tempos.

Do tempo que passa ligeiro, levando consigo o que já foi verdadeiro, de conceitos que foram verdadeiros que um dia me pertenceram, dos tempos que se foram só restaram os tempos das lembranças, se não foi verdadeiro, é real ao menos em sonhos que me levam aos meus tempos.

Caminhando livremente por sonhos onde percorrem lembranças, realidades que se conflitam nos tempos, o sono não é só descanso, é lembrança também, que conquistas não são só sonhos, são perdas também, que esse mundo não sejam só de lembranças, preciso de gente de verdade também, o tempo não é um inimigo, só ele faz entender que grandes amores se perdem também.

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