134 – Memórias.

Memórias acompanham o tempo, vivendo em um mundo renhido, de alucinantes e perversas inverdades que cobram noites e dias, afloram a cada canto, dos medos e segredos de uma ingenuidade que cercavam uma imaturidade dos velhos tempos.

Das cobranças injustas deste meu tempo, dos olhares que não povoam esse novo mundo, de perdas implacáveis e memórias que agonizam ao silêncio, se tornaram fantasias mórbidas, sem esperanças de um novo achado.

Memórias que ganharam vida no escuro, em um canto entre quatro paredes diálogo comigo, sentimento é o escravo da maldade, deveria existir um manual do coração, não sei como consertar.

Dos planos e juras deste sentimento, mesmo povoado por outros seguimentos, sinto só o gosto da saudade daqueles velhos tempos, como uma maquina que registra um evento, sempre perto do coração, mais longe de meus tempos.

Saudades, das fantasias e lembranças que atracaram em portos distantes, a imaturidade conheceu um mundo nu e verdadeiro, hoje cheio de histórias e mais confiante, mas faria de tudo para viver esse passado novamente.

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