Marcio Pedroso

A paixão dura como se nunca existisse um fim, é o encanto cego ao olhar do coração, o desencanto ressurge quando a fonte começa a secar, é como um feitiço que perdeu sua magia, para dar lugar em se reencontrar num novo tempo.

Como tão simples era a vida de antigamente, quando dela tão pouco sabia-mos, não viviamos sobre o stress do dia a dia, não éramos dependentes da tecnologias, eram tempos de conexão bem mais simplificados sem a dependência de Wi-Fi, a simplicidade era o cotidiano, status não estava na moda, éramos hábeis na reciprocidade, em conceber favores sem a necessidade presente em se doar, portanto, não existiam expressões filosóficas para definir o que eram um melhor tempo.

há momentos em que a solidão podem até nos enclausurar, por vezes se tornam meios de liberdade, solidão não é pra ser morada, é saber povoar-se na multidão, é ter um coração com espaço para ancorar, e como ter-se um oceano a se explorar, é um eco presente, não se torna um vazio como se imaginam, é a consciência de suas escolhas, solidão não é um pacto, e mesmo estando só, não estamos só, é conquistar uma independência, pois dentro de cada um existe uma luz a nos guiar.

Somos indivíduos livres e libertos de nossas decisões, nossas escolhas traçam nossos caminhos, que por vezes até sufocam na esteira da evolução, é do saber ao se fazer uma escolha, eliminamos outras possibilidades. Passamos por danos colaterais, o medo a dúvida a insegurança causam entraves nas escolhas, gerando armadilhas até ao mais cautelosos, portanto somos produtos de nossas decisões, e jamais casualidade do destino.