78 – Desafios

Nos cantinhos de cada mente, em algum lugar num espaço, do infinito do acaso, pintando na aquarela das obras dos nossos tempos, sentimentos sem intérpretes, que falam por si só.

Da linguagem da síntese de meu tempo, dos arranjos despencados em meus passos, rescrito em cada linha dos pensamentos, desses passos ressonando numa existência, num sopro sem plumo trouxeste esse encanto.

Sem prêmios ou sucessos, sem ser esse mega show, do clarão ao novo amanhecer, sentimentos compartilhando do encanto de um sonho, se todos se forem, me sacudam, estou distante de meus sonhos.

Perto de meus pensamentos, paixões se multiplicam, sentimentos que se expõem ao sofrimentos, necessidade do romantismo as neuroses das convicções, que não passem por despercebidos, as insatisfações frustrantes que retornaram, desafios sem me tornar um antagonista da minha própria vida.

Faço da vida rolar, não me polpo em meu tempo, o que tenho em receber e doar não posso parar para imaginar, dos desejos aos prazeres já cedi ao corpo e a alma, sentimento desvairado da verdade, a vida não se cansou mas levou um pouco de cada um, se dessa vida do que não conquistei se não vivi, sigo em frente, pois dela só posso levar o que puder conquistar.

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