86 – Te quero.

Te quero, és o meu cheiro agregado a esse louco amor, de um andar solitário, desatinado ao sentido contrário dessa paixão, desalento espalhando do planto do imortal sentimento.

Te quero, dessa imensidão dos aceanos que me envolve, dos rios que abastecem os mares, dessas lagrimas que escorrem em forma de amor, que destroem esse coração, desses sonhos a me acompanhar, dessa ilusão de poder te amar.

Te quero, desse coração enlouquecido, perturbado, confuso em se apaixonar, desses sonhos cada vez mais distantes, regendo essas saudades, dessa dor que se esconde ao meu olhar, sem ao menos te tocar.

Te quero, ao procurar na vastidão de uma ilusão, sem ao menos saber do paradeiro dessa paixão, amar uma fantasia em que se pensa existir, do tempo que me retrai das lembranças, das lembranças do que não fui capaz.

Te quero, sentimento feros que me destrói, pluma de uma paixão que me envolveu cada vez mais, de um paraíso que me levou ao inferno da solidão, dos espinhos do amor, de joelho nos milhos da vida, das loucuras de se amar, da leveza em se apaixonar, aprendi que não vivo sem poder te amar.

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