96 – Distante

Tudo me leva a lugar algum, lutar não foi difícil, difícil é desistir de amar, sentimentos profundos que marcaram no tempo, não foi por tentar, mas uma vez, mas cansei de mendigar.

Das loucuras de um rumo, de sentimentos que se tornaram formais, desse obstinado e desconhecido sentimento, sentimentos que trocaram de sentidos, das virtudes de um sentimento em mãos erradas, foi pelo medo de perder que me perdi.

De tanto que caminhei ser perceber por que sofri, fui vendo que a distância não veio me confortar, não foi por falta de querer que me afastei, amo amar você, mas por amor não sei sofrer mais.

Pecamos por sonhos, coração ferido, sentimento bandido, quem já se apaixonou, não me digas que não saibas que sejas um grande amor perdido, de uma aventura de um instante distante, reduzido a um insignificante, de uma flecha sem fleche, sentimento que já me julgaste como um condenado.

Do meu intimo paraíso, sobre um abrigo estampado num sorriso, daquele abraço apertado, dos beijos molhados, do corpo esquio, suado escorrendo para os lados, sem ter um amor, sem ter como se viver, sem sentido não ter alguém para se amar, sentimentos dos alucinados suicidas, sentimentos que partem sem se despedir, sofrimento que não tem com quem se repartir.

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