98 – Azul

Azul era a cor do meu infinito, das estrelas aos brilhos, iluminando um canto já revelado, dos brilhos aos encantos dos cantos, da emoção sem ser contida, de um amor sem limites, regras e medidas, de um sentimento de quem ama sem ser julgado.

Azul era a cor do meu o oceano, por onde olhava refletia um encanto, da linha do horizonte tracei um rumo ao encontro, de caminhos que se encontram, dessa oferenda ao inesperado solitário, solidário ao contrário ao sarcasmo sentimento.

Azul era a cor de meus caminhos, das indisciplinas dos sentimentos, aos frágeis fragmentos dos que se amam, da trama da cor que não se revelou, em algum lugar ao longo dos caminhos, da esperança do encontro da própria razão, de ser eu mesmo, dos gostos, dos sabores, dos amores, das intensidades sem preconceito dos prazeres.

Azul era a cor do meu tempo, das tempestades dos tempos, que já encantarão olhos desenganados, já adoçaram os pecados rebelados aos breus, dos olhares de um mendigo improprio aos meus sonhos, da virtude permanente, descontente da saga ferida da cela da vida.

Azul era a cor dos meus sonhos, em busca dos sorrisos, dos desejos refletidos nos corações, da vontade de abraçar, dos desejos, dos beijos, em busca dos propósitos da vida, do renascer do novo dia, de um sentimento selvagem, vorás aos encantos, de uma distância sem relevância entre esses desejos, do meigo ao degradado desgosto, ao pranto do lavar da liberdade regada ao sofrimento, estampado no planto de um tolo desejo, de um sentimento que não se cultiva a dor, quando o amor supera a dor.

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