115 – Um amor

Foi assim, um amor que não veio em vão, das razões dos apaixonados, quem ama não busca a perfeição, neste reinado não se tem príncipes e princesas, o amor foi à amizade que se descontrolou, foi o sonho que se desprendeu da ficção, exaltando esse sentimento, fruto de uma paixão, doce como um amor.

Foi assim, uma chama que envolveu um frigido coração, a cura da ferida doída, das cicatrizes indiferente dos erros, deste rumo solitário sem saber como recomeçar, e reconquistar a felicidade de que um dia a conquistou, e ter um espaço resguardado de se amar, é amar tendo os corpos que se fundiram aos sons dos delírios desse amor, quem ama de verdade não se desgasta, se recompensa pela ternura do amor.

Foi assim, desencantou um sentimento perdido, ferido por um tempo mágico da vida, corações suplicam por socorro, sem que saibam que um sim ou não podem ser só uma ilusão, que não caibam carregar a responsabilidade de se cobrar, nesses encontros e desencontros deixamos de voar na incerteza da escuridão, que sentimento não é moeda de troca, é retribuição de quem se ama.

Foi assim, o quanto insignificante se torna quando não se ama, que não seja eterno ou ideal, que seja ao menos sincero, o ódio não é um câncer do coração, que a cura não tem tarja preta, que a bula informa que a cura é só amar, é a cura por uma nova paixão, são loucuras de dois corpos que se transformam em crianças, desejando esse faminto amor.

Foi assim, de um coração que se veste de apaixonado, esse romântico embriagado, deste cativeiro que levo no peito, dos tesouros preservados reservados ao amor, me lambuzei de tanto te amar, este sentimento não é de pedra, mas tem uma porta para te aguardar, um louco não odeia, ama, e quem ama se sente um louco por ter vivido essa doida paixão.

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