& 120

Um rosto que não soube superar um encanto, um rosto que se ocultou nas sombras de um coração, um rosto de renuncias consumido pelo disfarce, um rosto que toava musicas de paixão, um rosto com o calor do verão, um rosto de cores e poesias, um rosto fiel aos espelhos dos encantos, um rosto indiferente à inquietude nutrida por um olhar, um rosto que o abismo separou de um sonho, um rosto que o amor não soube esperar, um rosto recompondo o amanhecer, um rosto que os desejos sobreporão aos anseios, um rosto que superou o súbito desejo, um rosto que eternizou um olhar perdido, um rosto perdido na janela do tempo, um rosto moldado ao dócil lábil encantado, um rosto de traçados deslumbrante quiçá eternizado na moldura dos tempos.

Be Sociable, Share!
Esta entrada foi publicada em Reflexão. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *