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Olhei por um instante sem saber ao menos quem eu sou, me questionei se me enquadro como um louco, eu sou outro em esse corpo ou esse corpo é de outro, mas quem sou eu, de uma imagem inacabada de um intelecto posta a minha frente, ou um ser justo, nobre, um tecnocrata, ou ainda não me encontrei, quem sou eu, eu sou o que penso ou penso o que falo, ou alguém que só vive pensando no inacabado, quem sou eu, sou louco ou santo não sei quem mora em mim, mas vivo em mundo que não se falam a sério, quem sou eu, eu vivo de fantasias ou não levo a vida a sério, não sei se corro por que estou ficando velho, ou velho é o mundo que moro, quem sou eu, não sei se vou rir por que sou bobo, ou vou rir por que não levo a vida tão a sério, quem sou eu, não sei se me julgam um imbecil, ou me julgam um louco, que um louco não faz parte um novo amanhecer, que um louco é recheado de imaginação ou não sabe o que é a ilusão, quem sou eu, sou louco por ter minha lucidez, ou a lucidez é a taxação dado aos loucos, o louco não é um ser alienado, é simplesmente a forma de se ver como esse mundo é louco e alucinado.

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