122 – NADA MUDOU

Nada mudou como tudo está tão diferente, o final inda não chegou, mas tudo ficou tão diferente, como um dia que o sol se expôs ao novo dia não o fez diferente, o som não ecoou, mas diferente ficaram os sentimentos sem subjetividade.

De diferentes caminhos não soube como chegar, sem que haja um caminho que o medo e o futuro possam se reencontrar, que as realidades dos sonhos existam em algum lugar, diferente do medo que assola este peito, que haja a linguagem ao quais as palavras se encontrem, de uma maneira bem simples, e que saibam se tocar.

Que o tempo caminha independente das escolhas, por vezes por caminhos intactos, sem que haja sinais de sofrimento, de sonhos viraram conquistas aos sedentos de esperanças, de diferentes caminhos renascem os sonhadores, na magia deste caminho segue um viajante sedento de desejos.

Diferentes da certeza esbarraram no impossível, no obscuro convivem as ilusões ou desenganos, o passo solitário é meu companheiro, diferente de um colo ou um ombro passageiro, o sol se esvaindo ao final do caminho, adormecendo um novo desejo.

Diferente dos tempos sórdidos, que nesta na terra começam a brotar os sofrimentos, vidas com temores de voltar ao mesmo lugar, das dores das pegadas sobre o sol restam às recordações desses descaminhos, dos choros a terra rachada enxugou, o caminho final terminou, indiferente de minhas fantasias nada mudou, tenho que voltar atrás de meus sonhos.

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