132 – Louco.

Cultuei minha maluques, já fiz da mente um laboratório, em minhas madrugas compartilhava com a luz do sol os meus experimentos, me mantinha em pé sentado em um banco qualquer, não quero que me julguem por minhas loucuras, pois me julgo um sujeito qualquer.

Um sonho de louco é que tudo é rock and roll, que prefira um dia se sentir um morto do que vê a morte chegar, que dançar sem tem musica para se sentar, não me ajusto a metamorfose da sociedade, me taxem de louco, quem estabelece minha sanidade são minhas regras.

Quero me ver de galhos em galhos procurando lugar para ficar só, quero tomar meu vinho de abacate, quero que a web me deixe em qualquer lugar, que elefantes parem de voar em minha frente, é melhor morrer de pé que morrer deitado.

Meus sonhos são em pedaços, não sei sonhar um sonho só, já me senti um raio da manhã de março, já me senti trancado quando fico atormentado, já me senti um estupido em minhas súplicas de um cântico só, tudo que me fez feliz tomei no meu pé de açaí, sou fragmentos de meus pensamentos, estou indisponível a realidade, mas meu mundo acaba aqui, por que não sei ir ali.

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