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Emoldurei uma lembrança, embalando uma saudade postado num canto do quarto, uma boa lembrança adormecida, um passado preso, trancafiado em tempos regados por juras soterradas no coração, hoje por vezes empoeirado, o sorriso até meio sem brilho desgastado no tempo, este porta retrato que antes era parte de uma vida, hoje se posta no silêncio de um cômodo, sentimentos se tornam reféns de uma existência, sentimento não é futilidade, mas o torna um cego desprovido de cuidados.

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