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Paixões por vezes excedem o bom senso, entram em nossa mente sem pedir licença, distorcem o sensato com o ilógico, é um mundo restrito a um olhar, é um viés incerto, é algo vicioso, quanto mais se tentar fugir, mais envolvido se encontra, é algo que queima por dentro como já ocorrido, problema maior não é se apaixonar, e sim de abrirmos mãos da razão, do bom senso, dos nossos princípios, das atitudes desenfreadas, a lucidez esvaia-se tornando um território sem chão, nesse instante não se tem mais um fiel da balança, tudo que é muito pode saciar rápido demais, o pouco pode não satisfazer, portanto saber dosar é ser a receita mais casual, mas a gula ou comer quente de mais, desaprecia o paladar da paixão.

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