61 – A carta

O tempo passou e amarelou, recordações de um passado que o tempo guardou, e sei que para você, hoje nada sou.

Ali mora uma saudade, pedaço guardado, uma lembrança, seu perfume ficou cravado, lembranças de seu amor, emoções vagando por essas linhas.

Seu adeus, fui lendo aos poucos, suas lagrimas desfiguraram a sua escrita, sentimento guardado que o tempo já me julgou.

Despeço-me novamente, devaneios de minhas fantasias, entendi que só me querias para tela a noite, para ter-me somente em sua cama, esse fantoche de suas fantasias, me enganei, me desejavas por uma vida inteira.

Aprendi que amar não é tudo igual, amar não é só uma decisão, é se entregar, é viver essa vida, nessa estrada somos os mentores de nossas escolhas, e que a tal felicidade só existe ao lado da pessoa amada.

Não foste um flerte, foste verdadeira, a sua ausência a minha penitência, você que me sufocou um dia de tanto carinho, amor e felicidade, hoje me sufoca de saudades.

Be Sociable, Share!
Esta entrada foi publicada em Poema. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *