88 – Acorrentado

De um profundo sonho colorido, dos tesouros a alma escondida, das flores feridas por espinhos deixados nos caminhos da vida, de um amor de quem ama, que ame até o fim.

Solidão não é saudade, paixão a razão de quem se ama, de um doce amargo preso aos tempos, da sinfonia aos cânticos dos apaixonados, das grandezas da eternidade recluso em meus tempos, exaltando a idolatria, lamentos de uma saudade.

Das promessas recheadas de ilusões, dos segredos que sobrevivem um coração, das promessas não cumprida, de sonhos nem ao menos apalpados, residindo em meus momentos, distante eu resisto, mas acorrentado ao seu passado.

Alcançar essa metade tão desejada, liberto no tempo e espaço, dos folclores dos príncipes e princesas, sentimentos agregados aos corações humildes e carentes, esmola a um sentimento suprido pela lealdade, das fantasias me viste, de um coração apaixonado.

Das loucuras dos sentimentos, sem medidas corretas a se dosar, desse freio solto sem ao menos saber até onde vá , das façanhas misteriosas, das indiferenças aos olhares, da esperança sem um refugio, das vozes que ecoam ao vento a soprar, desacorrentando a porta de uma saudade, aos tempos da luz de meu olhar, sentimentos que sussurram em palavras mudas, desse coração perdido ao seu alcance, a te esperar.

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